Quantas vezes você sentiu um aperto no peito, uma dor de estômago, uma enxaqueca persistente e disse a si mesmo que era apenas “coisa do corpo”? Em meio à pressa, aprendemos a calar os sinais físicos, como se o corpo fosse apenas um veículo a ser controlado pela mente.

Mas o corpo não mente. Ele grita quando a mente se recusa a escutar. E cada sintoma ignorado pode ser a tradução física de algo mais profundo: emoções sufocadas, verdades não ditas, limites ultrapassados.

Nessa dose de autoconhecimento e autenticidade, vamos refletir sobre como a desconexão entre corpo e mente nos adoece e como reaprender a escutar os sinais que pedem atenção.

🧠 O Corpo Como Linguagem da Alma

Jung já afirmava que a psique se expressa por símbolos e o corpo é um deles. O sintoma do corpo (Uma dor de cabeça, resfriado ou até uma angustia), pode ser um sinal da alma de que algo não está correto ou que alguma situação precisa ser revisitada… simbolizada.

A ciência reforça essa visão. Pesquisas mostram que o estresse emocional não processado aumenta significativamente os riscos de doenças cardiovasculares, autoimunes e digestivas (COHEN et al., 2016). Estudo recente publicado na Frontiers in Psychology revelou que pessoas que ignoram ou reprimem emoções têm maior predisposição a somatizar sintomas físicos, um corpo que fala o que a mente cala (PENNEBAKER; CHUNG, 2011).

A filosofia existencial também ilumina essa questão: viver desconectado de si mesmo é viver no modo automático, alienado da experiência concreta do aqui e agora. Quando negamos o que sentimos, o corpo se torna o palco onde essa recusa se encena.

O corpo é um espelho que reflete a alma. E escutá-lo não é fraqueza, é coragem de encarar o que realmente acontece dentro de nós.

🔋Informação Valiosa e Prática – Como Ouvir Seu Corpo:

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