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💡 O Quanto Você Se Prioriza?
Você Está Seguindo Seu Propósito ou Apenas Fazendo as Coisas no Automático?

Você já se pegou no fim do dia se perguntando: o que eu fiz por mim hoje?
E a resposta veio acompanhada de silêncio… ou de uma longa lista de tarefas feitas para todo mundo, menos pra você?
Vivemos no modo automático com tanta facilidade que nem percebemos quando deixamos de ser protagonistas e viramos coadjuvantes da própria vida.
É fácil confundir produtividade com realização, rotina com propósito, urgência com importância.
Afinal, você está vivendo ou apenas reagindo ao que o mundo te pede?
Nessa dose de autoconhecimento e autenticidade, vamos refletir sobre como o piloto automático emocional nos desconecta do nosso propósito — e como retomar as rédeas pode ser o início de uma vida com mais sentido.
🧠 Propósito Não é Agenda Cheia: É Escuta Interna

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O conceito de propósito tem sido romanticamente inflado por frases motivacionais. Mas, na psicologia existencialista, propósito não é um destino — é um movimento contínuo de escuta e alinhamento interno.
Segundo Viktor Frankl, psiquiatra austríaco e sobrevivente do Holocausto, o ser humano não se realiza ao buscar prazer ou sucesso diretamente, mas ao responder de forma autêntica ao que a vida lhe pede. Em suas palavras:
“A vida é essencialmente perguntar, e não responder.”
(FRANKL, 2008)
Um estudo da Psychological Science (2023) revelou que pessoas que relatam ter um propósito claro apresentam maior resiliência ao estresse, melhor saúde mental e mais satisfação com a vida. Porém, o dado mais surpreendente é este: não é o conteúdo do propósito que importa, mas a coerência entre aquilo que se vive e aquilo que se acredita.
E é aí que mora o problema.
Muitas vezes, vivemos no automático porque temos medo do que vamos encontrar se pararmos. E parar exige coragem: para se frustrar, se contradizer, admitir que está indo por caminhos que não fazem mais sentido.
Mas só a partir dessa lucidez é que podemos redirecionar.
Você pode continuar vivendo como se tudo estivesse bem — ou pode escolher fazer uma pausa e perguntar com honestidade: isso tudo aqui ainda tem a ver comigo?