Ser autêntico parece tão simples, até começarmos a pagar o preço social por isso. Em meio a expectativas irreais, ser quem somos de fato pode parecer carregado de riscos: a rejeição, o julgamento, o medo de ser mal interpretado. Mas esconder-se é um imposto alto demais para a alma.

E se fôssemos convidados a equilibrar autenticidade com bem-estar, aceitando quem somos sem perder a suavidade que nos sustenta?

Nessa dose de autoconhecimento e autenticidade, vamos explorar o custo e a beleza de viver autenticamente, sem sacrificar nossa saúde emocional.

🧠 A Máscara e a Sombra

A máscara que mostramos ao mundo, a persona que Jung descrevia, nos protege do julgamento, mas ela pode nos afastar do que somos de fato. E quando essa persona se torna o único rosto, a sombra, nossos sentimentos, desejos e fragilidades, se apaga de nós.

Pesquisas recentes mostram que viver alinhado com sua autenticidade está diretamente associado a maior bem-estar, menos ansiedade e depressão, e mais resiliência emocional. Viver “como se deve” pode até garantir aprovação, mas nos desconecta da vivência verdadeira de nós mesmos — aquilo que move o coração e nutre a vida (Grijak. 2017).

E há um mecanismo esclarecedor: quanto mais nos alienamos do próprio interior, mais vulneráveis ficamos à depressão. A autenticidade funciona como escudo, especialmente quando somos capazes de sentir e expressar nossos valores genuínos com clareza (Pan. 2023).

Mas abraçar a vulnerabilidade, com todas as imperfeições que ela traz é o que nos conecta com outros de forma mais profunda. Brené Brown ensina que essa coragem é o caminho para relações verdadeiras e autênticas, e para um senso de pertencimento genuíno.

Então ser autêntico não é apenas coragem é compromisso com a sua verdade. E esse caminho, embora desafiante, te leva ao encontro de quem de fato você é, com leveza e bem-estar.

🔋Ferramentas Para Ser mais Você:

Você leu só o começo… mas o melhor da Psicodrops começa agora.