💡A Verdadeira Liberdade:

Escolher Seu Caminho ou Viver Conforme a Vida Acontece?

Você já sentiu que está apenas reagindo aos acontecimentos da vida, como se estivesse à deriva em um mar de circunstâncias? Ou, por outro lado, já experimentou a pressão de ter que tomar decisões constantes, carregando o peso da responsabilidade por cada escolha?

A liberdade é frequentemente celebrada como um dos maiores valores humanos. Mas será que ser livre significa, necessariamente, estar no controle absoluto de nossas decisões? Ou há espaço para encontrar liberdade na aceitação do que a vida nos apresenta?

Nessa dose de autoconhecimento e autenticidade, vamos mergulhar nas profundezas do conceito de liberdade: é sobre traçar ativamente nosso próprio caminho ou sobre adaptar-se sabiamente ao fluxo da existência?

🧠 Liberdade: Escolha Ativa ou Aceitação Passiva?

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A questão da liberdade tem sido um tema central na filosofia existencialista, especialmente nas obras de pensadores como Jean-Paul Sartre e Søren Kierkegaard.

Jean-Paul Sartre argumenta que a liberdade é uma característica inescapável da condição humana. Em sua visão, não existem valores ou essências pré-determinadas que orientem nossas ações; cabe a cada indivíduo, através de escolhas concretas, definir seus próprios valores e dar sentido à sua existência. Sartre afirma que "o homem está condenado a ser livre", destacando que, ao sermos lançados no mundo sem uma essência pré-definida, somos responsáveis por tudo o que fazemos. Essa liberdade absoluta implica uma responsabilidade igualmente absoluta, levando à angústia diante das inúmeras possibilidades e da ausência de critérios externos para nossas escolhas - O famoso “Só queria que alguém me dissesse exatamente o que eu faço agora😂😅

Por outro lado, Søren Kierkegaard aborda a liberdade sob uma perspectiva diferente. Ele introduz o conceito de angústia como uma condição fundamental da existência humana. Para Kierkegaard, a angústia surge da percepção da liberdade e das infinitas possibilidades que ela oferece. Esse sentimento de vertigem diante das escolhas reflete a responsabilidade inerente à liberdade. No entanto, Kierkegaard sugere que a verdadeira realização ocorre quando o indivíduo aceita essa angústia e utiliza-a como um impulso para fazer escolhas autênticas, reconhecendo tanto a liberdade quanto as limitações impostas pela existência. Ou seja, Aceitar que a vida, por vezes é difícil, mas que, no fim, vale apena nos colocarmos como prioridade e sermos quem somos!

A psicoterapia existencial contemporânea incorpora essas ideias, enfatizando que a autenticidade envolve aceitar a condição humana como ela é vivida, confrontando-se com a ansiedade e escolhendo o futuro, reduzindo a culpabilidade existencial. A escolha é vista como um processo central e inevitável na existência individual, e a liberdade de escolher-se envolve responsabilidade pela autoria do próprio destino e compromisso com o próprio projeto de vida. -Não tem jeito! Seus B.O.s quem resolve é você rsrs

Portanto, a verdadeira liberdade pode não ser o resultado entre escolha ativa e aceitação passiva, mas sim em um equilíbrio dinâmico entre agir de acordo com nossos valores e aceitar serenamente as circunstâncias que estão além do nosso controle. Reconhecer quando é o momento de tomar as rédeas e quando é sábio permitir que a vida siga seu curso é, talvez, a expressão mais profunda da liberdade humana. - Te fiz pensar? Se sim, ótimo! Meu objetivo era esse mesmo rsrs.

🔋Ferramentas para Exercitar a Liberdade Consciente:

  1. Autoconhecimento: Reflita sobre seus valores e desejos para fundamentar suas escolhas de forma autêntica.

  2. Aceitação: Reconheça que nem tudo está sob seu controle e que aceitar certas circunstâncias pode ser libertador.

  3. Responsabilidade: Assuma as consequências das suas decisões, compreendendo que elas moldam sua existência.

  4. Flexibilidade: Esteja aberto a adaptar-se quando necessário, sem perder de vista seus princípios.

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O homem está condenado a ser livre; porque, uma vez lançado ao mundo, é responsável por tudo o que faz.

— Jean-Paul Sartre

📚 Recomendação de Leitura:

Este romance explora os dilemas de um professor de filosofia confrontado com decisões que testam sua noção de liberdade e responsabilidade. A narrativa oferece uma reflexão profunda sobre o que significa ser livre em um mundo repleto de contingências.

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