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💡A Farsa do Novo Começo:
Por Que Você Continua No Mesmo Lugar?

Sabe aquela promessa de "ano novo, vida nova"? A sensação de que, com a virada do calendário, tudo vai mudar magicamente? Como se um novo começo fosse a solução para todos os seus problemas, a chave para a felicidade que você tanto busca... Mas e se eu te dissesse que essa busca incessante por "recomeçar" é, na verdade, uma armadilha? Que a verdadeira transformação não está em começar de novo, mas em retornar a si mesmo, em resgatar a sua essência, em se reconectar com o seu propósito? Por que somos tão obcecados por "novidades"? O que nos impede de encontrar a felicidade no presente?
Nessa dose de autoconhecimento e autenticidade, vamos falar sobre... a importância de abandonar a ilusão do novo começo e embarcar na jornada de retorno a si mesmo.
🧠 A Ilusão do Novo: Uma Fuga da Essência

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Em um mundo que valoriza a novidade e a mudança constante, é fácil cair na armadilha de acreditar que um novo começo é a solução para todos os nossos problemas. Um novo emprego, um novo relacionamento, uma nova cidade... como se a felicidade estivesse sempre em outro lugar, em outro momento. Mas a verdade é que, se não nos curarmos por dentro, levaremos os mesmos problemas para todos os nossos "novos" começos.
Um estudo publicado no "Journal of Personality and Social Psychology" investigou a relação entre a busca por novidade e a felicidade. Os resultados mostraram que pessoas que estão constantemente em busca de novas experiências tendem a ser menos felizes e mais propensas a desenvolver ansiedade e depressão. Em outras palavras, a busca incessante por "novidade" pode ser uma forma de fuga da nossa própria essência, uma tentativa de preencher um vazio interior com estímulos externos.
O filósofo dinamarquês Søren Kierkegaard nos lembra que "A porta da felicidade abre-se para dentro, é preciso recuar um pouco para abri-la." Em vez de buscar a felicidade em novos começos, precisamos olhar para dentro de nós mesmos, reconhecer nossas feridas, aceitar nossas imperfeições e resgatar a nossa autenticidade.
Como disse o psicólogo James Hillman, "Só podemos nos perder daquilo que amamos." A jornada de retorno a si mesmo é um processo de reencontro com a nossa essência, com aquilo que realmente importa para nós, com os nossos valores e propósitos.